sábado, 29 de outubro de 2011

Selecção Nacional – Dream Team


[Esta seria a Selecção Nacional perfeita se juntássemos os melhores e os mais notáveis portugueses dentro de campo]


                           O Benfica tem o Barbas? A Selecção tem o zarolho do Camões!





Comentários de Artur Agostinho e Pedro Álvares Cabral

Artur Agostinho - Boa noite caros telespectadores, hoje é um grande dia para Portugal e para os portugueses, é o jogo de estreia do novo Estádio Nacional… Estádio do Jamor!
          
O treinador e fundador da Selecção Nacional Sir Afonso Henriques, já há mais de 50 séculos a comandar esta missão, convocou mais de 12 jogadores para este jogo.

Constituição da equipa:

1 - Salgueiro Maia

2 - Salazar

3 - Fernando Pessoa

4 - José Saramago

5 - Raúl Solnado

6 - Almeida Garrett

7 - Álvaro Cunhal

8 - Eça de Queiroz

9 - Vasco Santana

10 - Gago Coutinho

11 - Vasco da Gama

12 - Joaquim Agostinho

13 - Gil Vicente


Estamos a escassos minutos para o início do embate e vamos começar por ouvir o Hino Nacional cantado pela nossa fadista Amália Rodrigues.

Os jogadores estão muito atentos porque a maioria deles está a ouvir o Hino pela primeira vez… Salgueiro Maia é o único a bater continência.

Antes de começar o jogo, os jogadores formam um círculo no meio-campo, para fazer 1 minuto de silêncio  em memória de todos aqueles que já faleceram… é 1 minuto por todos nós.

Agora sim, finalmente o árbitro da partida, o senhor Marquês de Pombal, dá o apito inicial e começa o jogo aqui no Jamor.

O que acha desta equipa, Pedro?

Pedro Álvares Cabral - Bom, na minha opinião, acho que Portugal vai longe com esta nova geração de jogadores, penso que o jogador mais velho que eu, só o capitão da equipa… Vasco da Gama. Conta com muita experiência nestas marés.

Artur Agostinho - Muito bem. Portugal tem a posse de bola, perde a bola, recupera a bola, perde de novo a bola… sempre foi assim ao longo dos anos… agora é Salazar quem tem a bola, não dá a bola a ninguém, Salazar é um jogador individualista e muito autoritário… Salgueiro Maia faz-lhe um carrinho por trás e tira a bola ao seu compatriota… Portugal está a jogar mais pela esquerda com Álvaro Cunhal a empurrar a equipa pra frente, manda a bola para o seu colega José Saramago mas este não consegue apanhá-la… tropeça sozinho e cai desamparado…até parece um ensaio sobre a cegueira… a massagista Sophia de Mello Breyner já está em campo e vem assisti-lo. Saramago está mais velho que o treinador e por este andar vai morrer em 2010…

Fim da primeira parte, vamos para intervalo, voltamos já.

Entretanto, Amália Rodrigues dá-nos um toque do seu encanto com o tema ‘Uma Casa Portuguesa’, dedicado a todos os portugueses com certeza.

Vejo dentro de campo apenas dois jogadores: Almeida Garrett a juntar as ‘Folhas Caídas’ e Eça de Queiroz à procura dos ‘Maias’.

O resto da equipa já voltou dos balneários para começarmos a 2ª parte do encontro. Pedro, vês alguma alteração no plantel?

Pedro Álvares Cabral – Sim Artur, pelo que sei, saiu José Saramago e entrou Joaquim Agostinho para dar velocidade a este jogo… e ainda há mais uma ausência nesta segunda parte, ao que parece, Fernando Pessoa fumou demasiado Ópio no intervalo e agora está a descansar o fragmento do ‘eu’ no balnear, para o seu lugar vai entrar em campo Gago Coutinho, este é um daqueles jogadores que leva o público às nuvens.

Eu, sinceramente, acho que o Sir Afonso Henriques deveria fazer como o ‘Felipão’ e apostar mais nos brasileiros e não tanto nos portugueses. Espero que o Lula da Silva quando morrer tenha um lugarzinho nesta equipa.

Artur Agostinho – Obrigado, Pedro, pelas tuas informações. Já se sabe que foste tu que descobriste o Brasil.

Agora sim, Portugal recomeça o jogo…



Não fui capaz de escrever a segunda parte do jogo… O que acham desta Dream Team?

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